sábado, 25 de julho de 2009
Avaliação formativa
Partindo do princípio que o computador faz parte do cotidiano das crianças hoje como retrata as imagens acima expostas onde crianças fazem uso do computador para brincar, navegar ou interagir na internet como em salas de bate-papo, MSN, orkut etc. Disso não tem como fugir, pois a realidade é favoravel pra quem conhece essas tecnologias.
Avalio o Blog como o processo de avaliação das aulas de TAE de Português I proposto pelo professor Ivan como assustador no primeiro momento e depois, como uma proposta inovadora e criativa.
Mas, por que assustador? Porque até então eu não tinha nenhum contato e nem conhecimento desta ferramenta da internet, na verdade, o meu relacionamento com o computador era superficial e prático somente para a digitação de trabalhos, para ver meus e-mails e de vez em quando o Orkut.
Então, por isso que eu me assustei porque eu não sabia mexer e nem criar um blog onde fossem postadas as reflexões das aulas de Português e nem manusear as ferramentas para postar vídeos, figuras, áudio etc.
No decorrer das aulas percebi o quanto é importante o professor saber manusear essas ferramentas tecnológicas porque os alunos são usuários dessas tecnologias ou possuem computador, celular, Mp3, Mp4 e assim sucessivamente, então o professor não pode ter esse tipo de resistência para aprender a usar essas tecnologias a favor do planejamento das suas aulas.
Hoje, a minha opinião é diferente e confesso que aprendi muito ao usar o Blog, mas reconheço que ainda tenho muito que aprender, pois não conheço nem a terça metade do que é um BLOG e as suas ferramentas. Entretanto, agora não sou uma completa ignorante sobre este assunto.
Então, considero a proposta da criação do BLOG ter sido importante para a minha formação de professor assim como os comentários tecidos pelo professor Ivan que dava oportunidade de acrescentar ou refazer alguma postagem que não tinha contemplado satisfatoriamente o assunto.
Em relação aos propósitos e descritores considero terem sido importantes para me orientar na formação do portfólio eletrônico e também percebi que avancei durante esse processo de construção do BLOG, pois eu não tinha noção de como poderia usá-lo. Também foi democrático ao poder elaborar o meu próprio propósito específico.
Espero que o Blog continue a fazer parte da minha vida profissional, pois conhecer essa ferramenta foi super-importante e como o mundo está em constantes mudanças e avanços é imprescindível estar sempre se atualizando porque esta ação faz parte da formação contínua do professor.
Síntese conclusiva
A partir dos textos trabalhados, pude perceber que todos dão ênfase a várias possibilidades de alfabetização, não a única maneira como costuma agir a escola. Que prioriza uma única forma de alfabetizar esperando que os alunos se adéqüem ao modelo imposto.
Pensando nos textos que foram trabalhados postei também um vídeo que fala sobre a alfabetização não feita da maneira tradicional como ocorre frequentemente nas escolas, mas alfabetizando de forma crítica através das histórias infantis.Através desse recurso os alunos tem a oportunidade de participar, questionar e de se interessar pela aula pois qual é a criança que não gosta de ouvir histórias infantis? Creio que nenhuma. Considero esse ter sido o principal objetivo destes textos trabalhados em sala de aula, o de trabalhar a alfabetização nas séries iniciais através de diferentes gêneros textuais, e dentre eles, com histórias infantis.
No texto “Processos iniciais de leitura e escrita” de Rosineide Magalhães de Sousa mostra as estratégias que podem ser utilizadas numa classe de alfabetização como o uso de embalagens de produtos de limpeza, alimentícios para que os alunos se familiarizem já que esses produtos fazem parte do cotidiano deles.
A autora defende o uso de diversos gêneros textuais na sala de aula como jornais, revistas, rótulos de embalagens e ressalta a leitura que deve ser feita lentamente com a colaboração da turma para que eles identifiquem e correspondam o que está sendo falado com o que está escrito no quadro ou em um cartaz etc. Ainda defende a importância das histórias infantis e vários outros textos ou livros no contexto escolar.
O texto “A oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua materna” de Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade, Zilda G. O. Aquino mostram a relação entre a oralidade dos alunos e a sua escrita e também, como os professores devem levar em conta a linguagem que seus alunos trazem no seu ambiente familiar, social e que em hipótese nenhuma a sua fala deve ser ignorada pela escola.
O texto chama a atenção como nas séries iniciais é importante observarmos a fala dos alunos, pois ao escrever eles mantém as mesmas características quando eles se comunicam, ou seja, se o ambiente familiar, cultural e social em que a criança está inserida tiver pessoas que trocam a letra l pelo r como, brusa, framengo, fruminense ao invés da maneira correta de pronunciar a palavra blusa, flamengo, fluminense essa criança irá reproduzir a maneira que fala no ambiente escolar.
Cabe a escola interferir de maneira que não ofenda ou menospreze a oralidade do aluno, mas que amplie o seu conhecimento lingüístico a fim de incluí-lo no mundo letrado e forma culta da língua portuguesa.
O texto “Contextos de alfabetização na aula” de Ana Teberoski e Núria Ribera fala que os alunos estão cercados de informações escritas aonde quer que eles andem e que as crianças não chegam à escola desprovidas de conhecimentos já que essas informações estão presentes no próprio ambiente familiar, social e cultural. Sendo assim, a escola deve oferecer um ambiente alfabetizador através de atividades que levem os alunos a refletirem e a pensarem.
Uma dessas atividades estão a relação entre ações e objetos onde os alunos manipulam diferentes objetos de livros, gibis, jornais a fim deles se aproximarem e não se ater a ler este material mas de observá-lo primeiramente, olhar as figuras e assim ter uma maior proximidade com o objeto.
As outras atividades consistem dos alunos escutarem a leitura em voz alta pelos pais de um conto, história infantil entre outros; de escreverem em voz alta, ditando ao professor; de perguntar e receber respostas; de suas próprias ações de escrever; e de produzir textos longos.
O texto “Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolingüística” de Erik Jacobson mostra a possibilidade de múltiplas alfabetizações e chama a atenção dos cuidados que os professores devem ter em sala de aula em valorizar a oralidade dos alunos. Para isso o professor deve estar atento a turma onde leciona, pois cada aluno possui particularidades e bagagem cultural como a sua forma de pronunciar o idioma ou outros idiomas de origem e a escola deve ser um espaço onde há o respeito as diversas linguagens dos alunos.
Ou seja, as variações lingüísticas dos alunos não podem servir de artefato para o preconceito e a discriminação no ambiente escolar e cabe ao professor mediar essas situações em que o aluno pode se sentir inferiorizado e menosprezado por causa da sua maneira de se expressar.
O texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” de Emília Ferreiro e o texto “A construção do conhecimento sobre a escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer mostram cada etapa que a criança percorre para escrever. Essas etapas devem ser levadas em consideração, pois o início da alfabetização deve ser marcado com a presença de vários gêneros textuais a fim de estimular a sua escrita.
Os textos demonstram que as crianças possuem várias hipóteses como a “hipótese da quantidade mínima” que a palavra para poder ser lida deve ter mais de 3 ou 4 letras e as letras não podem ser repetidas, senão não tem como ler. Por isso que o professor não pode ignorar os avanços que a criança alcança quando no início da alfabetização ela escreve o seu nome faltando algumas letras ou colocando a mais como se o aluno tivesse cometido um grave erro ao escrever dessa maneira.
Cabe ao professor instigar seus alunos para que eles consigam perceber o que está faltando ou sobrando na palavra que escreveu sem discriminá-lo ou reprimi-lo.
Assim, termino dizendo que aprendi e refleti muito ao ler cada texto, pois até então não conhecia as pesquisas de Ana Teberosky e Emília Ferreiro sobre alfabetização e outros teóricos. Esses textos foram de grande valia e espero que a minha prática escolar reflita tudo o que aprendi teoricamente na faculdade mesmo as circunstâncias no ambiente escolar não serem propícias.
Pensando nos textos que foram trabalhados postei também um vídeo que fala sobre a alfabetização não feita da maneira tradicional como ocorre frequentemente nas escolas, mas alfabetizando de forma crítica através das histórias infantis.Através desse recurso os alunos tem a oportunidade de participar, questionar e de se interessar pela aula pois qual é a criança que não gosta de ouvir histórias infantis? Creio que nenhuma. Considero esse ter sido o principal objetivo destes textos trabalhados em sala de aula, o de trabalhar a alfabetização nas séries iniciais através de diferentes gêneros textuais, e dentre eles, com histórias infantis.
No texto “Processos iniciais de leitura e escrita” de Rosineide Magalhães de Sousa mostra as estratégias que podem ser utilizadas numa classe de alfabetização como o uso de embalagens de produtos de limpeza, alimentícios para que os alunos se familiarizem já que esses produtos fazem parte do cotidiano deles.
A autora defende o uso de diversos gêneros textuais na sala de aula como jornais, revistas, rótulos de embalagens e ressalta a leitura que deve ser feita lentamente com a colaboração da turma para que eles identifiquem e correspondam o que está sendo falado com o que está escrito no quadro ou em um cartaz etc. Ainda defende a importância das histórias infantis e vários outros textos ou livros no contexto escolar.
O texto “A oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua materna” de Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. O. Andrade, Zilda G. O. Aquino mostram a relação entre a oralidade dos alunos e a sua escrita e também, como os professores devem levar em conta a linguagem que seus alunos trazem no seu ambiente familiar, social e que em hipótese nenhuma a sua fala deve ser ignorada pela escola.
O texto chama a atenção como nas séries iniciais é importante observarmos a fala dos alunos, pois ao escrever eles mantém as mesmas características quando eles se comunicam, ou seja, se o ambiente familiar, cultural e social em que a criança está inserida tiver pessoas que trocam a letra l pelo r como, brusa, framengo, fruminense ao invés da maneira correta de pronunciar a palavra blusa, flamengo, fluminense essa criança irá reproduzir a maneira que fala no ambiente escolar.
Cabe a escola interferir de maneira que não ofenda ou menospreze a oralidade do aluno, mas que amplie o seu conhecimento lingüístico a fim de incluí-lo no mundo letrado e forma culta da língua portuguesa.
O texto “Contextos de alfabetização na aula” de Ana Teberoski e Núria Ribera fala que os alunos estão cercados de informações escritas aonde quer que eles andem e que as crianças não chegam à escola desprovidas de conhecimentos já que essas informações estão presentes no próprio ambiente familiar, social e cultural. Sendo assim, a escola deve oferecer um ambiente alfabetizador através de atividades que levem os alunos a refletirem e a pensarem.
Uma dessas atividades estão a relação entre ações e objetos onde os alunos manipulam diferentes objetos de livros, gibis, jornais a fim deles se aproximarem e não se ater a ler este material mas de observá-lo primeiramente, olhar as figuras e assim ter uma maior proximidade com o objeto.
As outras atividades consistem dos alunos escutarem a leitura em voz alta pelos pais de um conto, história infantil entre outros; de escreverem em voz alta, ditando ao professor; de perguntar e receber respostas; de suas próprias ações de escrever; e de produzir textos longos.
O texto “Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolingüística” de Erik Jacobson mostra a possibilidade de múltiplas alfabetizações e chama a atenção dos cuidados que os professores devem ter em sala de aula em valorizar a oralidade dos alunos. Para isso o professor deve estar atento a turma onde leciona, pois cada aluno possui particularidades e bagagem cultural como a sua forma de pronunciar o idioma ou outros idiomas de origem e a escola deve ser um espaço onde há o respeito as diversas linguagens dos alunos.
Ou seja, as variações lingüísticas dos alunos não podem servir de artefato para o preconceito e a discriminação no ambiente escolar e cabe ao professor mediar essas situações em que o aluno pode se sentir inferiorizado e menosprezado por causa da sua maneira de se expressar.
O texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” de Emília Ferreiro e o texto “A construção do conhecimento sobre a escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer mostram cada etapa que a criança percorre para escrever. Essas etapas devem ser levadas em consideração, pois o início da alfabetização deve ser marcado com a presença de vários gêneros textuais a fim de estimular a sua escrita.
Os textos demonstram que as crianças possuem várias hipóteses como a “hipótese da quantidade mínima” que a palavra para poder ser lida deve ter mais de 3 ou 4 letras e as letras não podem ser repetidas, senão não tem como ler. Por isso que o professor não pode ignorar os avanços que a criança alcança quando no início da alfabetização ela escreve o seu nome faltando algumas letras ou colocando a mais como se o aluno tivesse cometido um grave erro ao escrever dessa maneira.
Cabe ao professor instigar seus alunos para que eles consigam perceber o que está faltando ou sobrando na palavra que escreveu sem discriminá-lo ou reprimi-lo.
Assim, termino dizendo que aprendi e refleti muito ao ler cada texto, pois até então não conhecia as pesquisas de Ana Teberosky e Emília Ferreiro sobre alfabetização e outros teóricos. Esses textos foram de grande valia e espero que a minha prática escolar reflita tudo o que aprendi teoricamente na faculdade mesmo as circunstâncias no ambiente escolar não serem propícias.
Emília Ferreiro e Ana Teberosky
A fim de complementar o que já está detalhadamente descritos nos dois textos,considerei importante postar este vídeo onde uma criança de 6 anos escreve palavras como é pedido pela professora ou a mãe e ela se baseia nos conhecimentos que já tinha adquirido sobre a escrita. Esse vídeo é interessante pois monstra as hipóteses que a criança já possuía internalizada no seu consciente a respeito da forma como se escreve as palavras como Emília Ferreiro e Ana Teberosky assinalam enfaticamente em suas pesquisas.
Os textos “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” de Emília Ferreiro e “ A construção do conhecimento sobre a escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer se complementam pois os dois textos falam das hipóteses lingüísticas da criança em relação a escrita.
As crianças possuem algumas hipóteses pré-estabelecidas como, para escrever deve haver mais de duas letras se não dá para ler e as letras não podem se repetir na mesma palavra que é conhecida como a “hipótese da quantidade mínima”.
Pode-se perceber quando a criança inicia o seu processo de alfabetização que ela começa a representar a sua escrita através de bolinhas e pauzinhos que ela as denomina em letras e números. Ela também representa o plural das palavras através da repetição das letras como demonstra o exemplo no texto da Emília em que a criança escreve três vezes a palavra gatos de formas diferentes.
É importante frisar quando a criança evolui a sua concepção quando escreve seu próprio nome como o exemplo do texto de Ana Teberosky com a aluna Andréa que primeiramente formulou várias hipóteses de como é escrito o seu nome até conseguir finalmente escrevê-lo fazendo correspondência quantitativa e correspondência qualitativa.
Nesta fase cabe ao professor não estigmatizar o aluno quando olha a produção textual da criança, pois o que ela representou ao escrever é como está organizada a construção do seu conhecimento por isso o professor não pode tachar o que ela escreveu de “errado”, “não é assim que se escreve” e outras denominações que não ajudam o aluno a progredir no seu conhecimento.
A criança pode ser considerada na hipótese silábica quando não repete mais as sílabas e também não omiti as letras correspondendo a palavra que é falada com a palavra que é escrita.
Quando a criança começa a ler o que está escrito em objetos, embalagens e brinquedos ela entende que o que está escrito são os nomes dos objetos e gravuras e não, informações ou a marca de uma embalagem, por exemplo, na caixa de leite está escrito PARMALAT, mas a criança considera estar escrito LEITE.
Também percebemos que a criança no momento em que escreve uma frase, ela escreve tudo junto sem separações porque é assim que falamos sem pausas e tudo junto, por isso o aluno ao transcrever a fala escreve sem separações e para isso, o professor deve apresentar textos, poemas mostrando que a forma de escrever é diferente da forma de falar.
Na aula de Português esse texto da Emília Ferreiro foi dividido em pequenos trechos e foram separados para cada grupo trazer na próxima aula questionamentos e explicações sobre o texto. Foi interessante porque houve troca de opiniões e foram trazidos vários exemplos na aula que puderam confirmar as pesquisas de Emília Ferreiro quando propõe que crianças escrevem palavras ou o nome delas acima de 3 ou 4 letras. Ainda tivemos a oportunidade de saber o que significa tematização, um termo bem comum nas pesquisas de Piaget.
A partir dos dois textos trabalhados em aula pude entender que, o que as crianças tentam escrever não é errado são hipóteses que vão sendo construídos na ambiente escolar, familiar, social até por si próprias amadurecerem e, para que esse amadurecimento aconteça ele deve ser estimulado através de diversos gêneros textuais como livros de histórias infantis, revistas em quadrinhos, jornais, cartas, bilhetes, receita de bolo etc.
Por isso que nós, futuros educadores, devemos levar a sério os diversos escritos que a criança faz e estimulá-lo através de perguntas, questionamentos a fim deles refletirem e por si mesmos chegarem as próprias conclusões não de forma autoritária e obrigatória pelo educador mas de forma questionadora e intrigante que leve o aluno ao desequilíbrio na teoria de Piaget.
Os textos “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” de Emília Ferreiro e “ A construção do conhecimento sobre a escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer se complementam pois os dois textos falam das hipóteses lingüísticas da criança em relação a escrita.
As crianças possuem algumas hipóteses pré-estabelecidas como, para escrever deve haver mais de duas letras se não dá para ler e as letras não podem se repetir na mesma palavra que é conhecida como a “hipótese da quantidade mínima”.
Pode-se perceber quando a criança inicia o seu processo de alfabetização que ela começa a representar a sua escrita através de bolinhas e pauzinhos que ela as denomina em letras e números. Ela também representa o plural das palavras através da repetição das letras como demonstra o exemplo no texto da Emília em que a criança escreve três vezes a palavra gatos de formas diferentes.
É importante frisar quando a criança evolui a sua concepção quando escreve seu próprio nome como o exemplo do texto de Ana Teberosky com a aluna Andréa que primeiramente formulou várias hipóteses de como é escrito o seu nome até conseguir finalmente escrevê-lo fazendo correspondência quantitativa e correspondência qualitativa.
Nesta fase cabe ao professor não estigmatizar o aluno quando olha a produção textual da criança, pois o que ela representou ao escrever é como está organizada a construção do seu conhecimento por isso o professor não pode tachar o que ela escreveu de “errado”, “não é assim que se escreve” e outras denominações que não ajudam o aluno a progredir no seu conhecimento.
A criança pode ser considerada na hipótese silábica quando não repete mais as sílabas e também não omiti as letras correspondendo a palavra que é falada com a palavra que é escrita.
Quando a criança começa a ler o que está escrito em objetos, embalagens e brinquedos ela entende que o que está escrito são os nomes dos objetos e gravuras e não, informações ou a marca de uma embalagem, por exemplo, na caixa de leite está escrito PARMALAT, mas a criança considera estar escrito LEITE.
Também percebemos que a criança no momento em que escreve uma frase, ela escreve tudo junto sem separações porque é assim que falamos sem pausas e tudo junto, por isso o aluno ao transcrever a fala escreve sem separações e para isso, o professor deve apresentar textos, poemas mostrando que a forma de escrever é diferente da forma de falar.
Na aula de Português esse texto da Emília Ferreiro foi dividido em pequenos trechos e foram separados para cada grupo trazer na próxima aula questionamentos e explicações sobre o texto. Foi interessante porque houve troca de opiniões e foram trazidos vários exemplos na aula que puderam confirmar as pesquisas de Emília Ferreiro quando propõe que crianças escrevem palavras ou o nome delas acima de 3 ou 4 letras. Ainda tivemos a oportunidade de saber o que significa tematização, um termo bem comum nas pesquisas de Piaget.
A partir dos dois textos trabalhados em aula pude entender que, o que as crianças tentam escrever não é errado são hipóteses que vão sendo construídos na ambiente escolar, familiar, social até por si próprias amadurecerem e, para que esse amadurecimento aconteça ele deve ser estimulado através de diversos gêneros textuais como livros de histórias infantis, revistas em quadrinhos, jornais, cartas, bilhetes, receita de bolo etc.
Por isso que nós, futuros educadores, devemos levar a sério os diversos escritos que a criança faz e estimulá-lo através de perguntas, questionamentos a fim deles refletirem e por si mesmos chegarem as próprias conclusões não de forma autoritária e obrigatória pelo educador mas de forma questionadora e intrigante que leve o aluno ao desequilíbrio na teoria de Piaget.
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