segunda-feira, 29 de junho de 2009






















Olá pessoal,
Quanto tempo que não nos comunicamos???!!!

Então para matar a saudade, vamos falar sobre os dois textos de Ana Teberoski e Marta S. etal, "Contextos de alfabetização na aula" e "Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: pespectiva sociolingüística".

Podemos ressaltar os aspectos mais importantes dos textos como trabalhar no contexto escolar com os mais variados tipos de materiais possíveis porque o momento em que a criança entra na escola, ela traz uma grande bagagem do meio social em que está incluída como família, igreja etc.

E, pensando nisso, devemos ampliar ainda mais o leque de conhecimentos que a criança traz do seu ambiente social que pode ser:

  • Através da manipulação de diversos objetos como livro, jornal ou carta;
  • Ao escutar a leitura em voz alta afim dese acrescentar novos e desconhecidos vocabulários para as crianças;
  • No momento em que o professor ocupa o lugar de escriba quando transcreve as idéias ou a história dosalunos no quadro pois "a partir de observar, participar no procedimento, perseguir propósitos e elaborar um texto de forma compartilhada, os meninos e meninas aprendem aspectosde linguagem escrita que não poderiam aprender com a simples cópia do resultado final" (Ana Teberoski e Núria Ribera, p.65)
  • Através de perguntas quando são oferecidas respostas por um tutor, nessa hora, pode-se usar como exemplo o nome dos próprios alunos paraensinar alguma letra;
  • Ao trabalhar a escrita em dupla de crianças pois as duas podem discutir sobre o problema para ambas chegarem a um acordo;
  • E, ao produzir textos longos.

O professor Ivan deu o exemplo da palavra muita falada atualmente que é a "gripe suína", que além de se aprender a escrever, também pode expandir o seu conhecimento como o que significa suíno? Da onde vem essa palavra? Além de outras perguntas que serve para profundar o assunto e eles se interessarem mais pelo assunto.

Todas essas descrições enumeradas são exemplos e formas de poder trabalhar de diversas maneiras no ambiente escolar na alfabetização.
Também devemos levar em conta a linguagem desses alunos pois a escola abriga uma grande multiplicidade de pessoas com diferentes comportamentos, pensamentos, culturas e linguagem e por isso, que é necessário pensar em "múltiplas alfabetizações" a fim de abranger crianças de providas de diferentes meios e lugares.

Na aula de TAE de Português, várias idéais e depoimentos foram mencionados como o contato que a criança tem com desenhos animados, computadores e vídeo-games e assim, incorporam uma gama de palavras novas estrangeiras que o pronunciam sem o menor problem, e somos nós, educadores que limitamos o universo da criança quando nãopercebemos o quanto elas são inteligentes, espertas e criativas para a prenderem coisas novas fora do contexto escolar.
Também foi mencionado o exemplo da fruta tangerina (assim chamada no Rio de Janeiro), pois em outras regiões do país são denominadas como bergamota (RS), pocã, laranja cravo e mexerica.
Com base nesses dois textos, foi feita umapequena entrevista com a professora Débora Luiz da Silva Lança que trabalha com a classe de alfabetização há 9 anos e fez Formação Normal também há 9 anos.
Nas suas aulas de alfabetização ela usa o livro paradidático, folhas mimeografadas, cartazes e rótulos de embalagens.
A sua maior dificuldade em trabalhar com a alfabetização é a falta de interesse dos pais e dos alunos "não são todos" e pouco recurso.
E os recursos que ela tem utilizado na aula são cartazes com palavras simples e figuras como as fotos ilustradas acima.
A turma que ela trabalha tem 12 alunos entre 5 a 6 anos numa instituição particular, e são oferecidas outras disciplinas como Religião, Ciências, Geografia e Matemática além de fazer uso do caderno de caligrafia. O que me chamou a atenção é que esses alunos já sabiam ler e escrever o que a professora passava no quadro.
E assim encerro ressaltando o que aprendi através desses textos pois eu não fazia idéia de como trabalhar com uma infinidade de materiais na alfabetização e, a valorizar o seu contexto social bem como a forma de se expressar que é a sua fala.
Em relação a entrevista concluo que ainda há muito o que mudar no ensino da alfabetização pois ainda continua sendo predominante a forma de alfabetizar atavés da soletração, aocontrário do que propõem os textos de Ana teberosky e Marta S. etal que permitem uma ampla diversidade de materiais e pensamentos no contexto escolar.
E assim me despeço e foi bom compartilhar os meus pensamentos com vocês!!!
Beijos!!!



































2 comentários:

  1. Você inicia bem a reflexão! Entretanto, gostaria de levantar alguns aspectos que podem melhorar sua reflexão:
    1. Procure apresentar as referências bibliográficas dos textos. Um deles é da Ana Teberosky e Nuria Ribera, o outro é de Eric Jacobso... Ambos estão no mesmo livro...
    2. Aprofunde a análise dos dois textos colocando os aspectos principais. No texto de Teberosky, é fundamental refletir sobre os diversos contextos de alfabetização colocados pelas autoras.
    3. No texto de Jacobson, é fundamental refletir sobre a importância da oralidade na formação da criança, bem como dos aspectos de intolerância e preconceito que está muito presente nas salas de aula. O que fazer para superarmos este quadro? Como desenvolver bem a oralidade das crianças na fase de pré-alfabetização?
    3. A ideia da entrevista ficou muito bacana. Sugiro, porém, que analise melhor o que a professora faz, o que ela disse... Procure refletir sobre o trabalho que ela desenvolve e os resultados que vem obtendo... As crianças estão aprendendo? Estão se desenvolvendo?

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  2. Outra coisa: procure refletir sobre as fotos. Que relações estabelecem com a sua reflexão? Elas representam contextos de alfabetização construtivistas ou tradicionais? Por quê? Diante de nossas leituras, tenho certeza de que será capaz de pensar a respeito...

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